A partir de trabalhos pioneiros do Prof. Dr. Willian Gomes Valle, na região Norte do país, seguidos por uma já extensa gama de pesquisadores no país e no exterior que vem se dedicando ao estudo do comportamento reprodutivo desta espécie bem como no desenvolvimento de novas biotecnologias nesta área, com destaque  aos trabalhos do Prof. Dr. Pietro Sampaio Baruseli, a Inseminação Artificial em búfalas é hoje uma tecnologia acessível para utilização em rebanhos comerciais. Um extenso trabalho sobre o comportamento reprodutivo das búfalas, efetuado por este último pesquisador, pode ser acessado em http://www.fmvz.usp.br/menu/bufalo.html , e nos dão conta de uma taxa média de concepção em torno de 50%, com uma média de 1,86 doses por concepção. 

A experiência acumulada de unidades de pesquisa como a Cebran, na coleta, avaliação, conservação e manipulação do material genético disponível, vem tornando viável e seguro o processamento industrial de sêmen bubalino 

Novas tecnologias de reprodução, como a inseminação em tempo fixo tem permitido cada vez mais sua utilização, mesmo em larga escala e em rebanhos numerosos.  Novas pesquisas vêm sendo desenvolvidas visando uma otimização maior do método e a conseqüente redução de custos no seu emprego.

Cursos específicos de inseminação em búfalas, apoiados pela Associação Brasileira de Criadores de Búfalos, têm sido periodicamente ministrados, já tendo sido treinados centenas de inseminadores de diversas partes do país e do exterior.

A existência de rebanhos com produção controlada e a identificação de doadores de incontestável mérito genético, aliada à tecnologia hoje disponível na área de reprodução com a viabilização da coleta, manipulação e utilização poderão, quando bem empregadas, assegurar um rápido avanço nos patamares produtivos dos bubalinos.